A Câmara Setorial da Erva-Mate, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa), e o Polo de Inovação Tecnológica do Vale do Taquari, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Univates, realizaram na sexta-feira, dia 17, na Univates, em Lajeado, o I Seminário Estadual da Câmara.
A Associação Gaúcha de Municípios (AGM) esteve representada pela assessora da presidência, Izabel Paludo.
O evento contou também com a participação de produtores, industriários, pesquisadores, representantes de associações de produtores de erva-mate, viveiristas, tarefeiros, técnicos e autoridades.
O Seminário discutiu os diferentes setores da cadeia produtiva da erva-mate, os avanços tecnológicos das diferentes instituições e identificou as oportunidades para inovação.
A importância dos grupos de trabalhos de pesquisas para que as pessoas conheçam os benefícios da erva-mate foi enfatizada no discurso do presidente do Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate – RS), Alfeu Strapasson. “Na Câmara Setorial temos muitos desafios, e um deles é o fundo de apoio para o qual desejamos a aprovação pelo governo do Estado para que possamos trabalhar ainda mais na área da pesquisa”, acrescentou. Outra solicitação de Strapasson foi a inclusão da erva-mate na cesta básica, assim como ocorre nos Estados do Paraná e Santa Catarina.
Além disso, o presidente do Sindicato explicou que o setor ervateiro está passando por dificuldades na produção da matéria-prima, devido à seca. “Com o consumo acelerado, se não houver retomada do plantio, o produto poderá faltar no mercado. Em parceria com os municípios, Emater e governo precisamos retomá-lo”, ressaltou.
O secretário-adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Cláudio Fioreze, afirmou que o fortalecimento de bases produtivas históricas, como a erva-mate, está ocorrendo por meio da Câmara Setorial. “A erva-mate precisa ter a audácia de ter um instituto que garanta o caráter do Estado, precisa ter permanência nas políticas públicas. A cadeia necessita se organizar e, por isso, a Câmara está trabalhando para que o Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate) esteja com as propostas prontas até o fim do ano”, destacou. Em relação à cesta básica, ele sugeriu um encontro com o governo para discutir a questão.
O evento teve ainda exposições de pôsteres sobre pesquisas com erva-mate; trabalho em grupo com a discussão sobre necessidades do setor da erva-mate e a apresentação das temáticas levantadas pelos grupos.
Fonte: Ass. de Imprensa Univates
Foto: Nandressa Cattani