Um estudo aponta que o consumo de drogas está presente em 32,1% das escolas brasileiras de ensino médio e fundamental. O tráfico de entorpecentes aparece em 21,7% desses estabelecimentos. As porcentagens mostram que escolas públicas apresentam os maiores índices, tanto de consumo de drogas quanto de violência, comparado aos dos particulares.
As escolas da Paraíba aparecem na liderança de casos de consumo ocasional de droga nas dependências do estabelecimento. No caso de tráfico de drogas, o Rio Grande do Sul é o campeão. Os dados são da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Diante desse cenário, o Observatório do Crack da Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborou uma lista de filmes que abordam o tema. A ideia do Observatório é que os títulos sirvam de base para o debate do tema tanto em casa quanto nas escolas. No ambiente escolar, a partir dos contextos apresentados nos enredos, podem ser desenvolvidas diversas atividades, como, por exemplo:
– rodas de conversa sobre a temática do filme, solicitando que cada grupo de alunos faça um estudo mais aprofundado sobre cada tipo de droga;
– teatros englobando não só a bioquímica dos entorpecentes, mas também as questões sociais que permeiam a utilização de psicotrópicos;
– feiras de conhecimento, envolvendo as demais matérias escolares e também a comunidade como um todo; e
– projetos que tenham como objetivo falar sobre prevenção, tratamento e reinserção do usuário de drogas, e que possam ter uma parte realizada com a mobilização do Município, com alguma passeata, blitz educativa ou mesmo um dia com passeio de bicicleta, apresentando cartazes sobre o tema.
Fonte: CNM