O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) deve concluir ainda este ano os 61,5 quilômetros da ERS-126, no Norte do estado. As obras envolvem pavimentação e sinalização no trecho que vai do entroncamento com a BRS-285 (para Lagoa Vermelha) ao entroncamento com a ERS-208 (para Maximiliano de Almeida). A estrada integra o Contrato de Restauração e Manutenção (Crema) de rodovias da região de Erechim, cujas obras ocorrem desde abril de 2016.
“Esses serviços vão dotar de infraestrutura uma região de grande relevância para o Rio Grande do Sul, especialmente na ERS-126, estrada que liga Maximiliano de Almeida a Lagoa Vermelha. Até o final do ano, ela estará pronta e à disposição dos usuários”, garantiu o secretário dos transportes, Pedro Westphalen.
As melhorias executadas na estrada são observadas no dia a dia por Claudiomir Bortoli, proprietário de uma microempresa de transporte de Maximiliano de Almeida, município de 4,6 mil habitantes. “O trabalho está ficando bom e as obras devem impactar positivamente no turismo e no escoamento da safra”, projetou. A região é voltada à produção agropecuária – especialmente milho, soja, aves e suínos – e possui diversas estâncias hidrominerais que atraem visitantes de todo o estado.
Entre os trechos concluídos, estão os 18,15 quilômetros entre Lagoa Vermelha e Sananduva. A pista encontra-se recapeada e apenas parte do acostamento necessita ser finalizado. A pintura do eixo da rodovia está concluída e a das laterais também deverá ocorrer após a finalização dos acostamentos. Já entre Sananduva e São João da Urtiga, estão prontos 9,22 dos 13,62 quilômetros de restauro. Os serviços serão efertuados ainda no trecho de 22,24 quilômetros entre São João da Urtiga e Maximiliano de Almeida.
Os municípios beneficiados diretamente com o Crema na ERS-126 são Tapejara, Ibiaçá, Lagoa Vermelha, Charrua, Sananduva, São João da Urtiga, Barracão, Paim Filho, Carlos Gomes, Maximiliano de Almeida, Machadinho e Marcelino Ramos.
Crema Erechim 55,9% concluído
O Crema Erechim já conta com 55,9% de suas obras concluídas, o que representa a recuperação de 95,41 dos 170 quilômetros previstos nas rodovias ERS-126, ERS-208, ERS-343, ERS-467 e ERS-478. “Engloba a maior parte da malha viária da região, abrangendo estradas que são utilizadas para transporte de produção. A expectativa é de que, com o aumento da qualidade das rodovias, o frete fique mais barato e a nossa riqueza circule com maior segurança”, afirma o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti.
Após a recuperação dos segmentos, a empresa detentora do contrato tem a responsabilidade de realizar a manutenção dos mesmos a fim de garantir condições adequadas de trafegabilidade até 2021. O investimento na renovação das rodovias da Região Norte é de R$ 78,3 milhões. Até dezembro de 2016, foram aplicados R$ 34,5 milhões.
Confira as rodovias contempladas no Crema Erechim:
ERS-126 (61,5 quilômetros)
– entroncamento com a BRS-285 (p/ Lagoa Vermelha ) – entr. ERS-467 p/ Ibiaçá);
– entr. ERS-467 (p/ Ibiaçá) – Sananduva (início da travessia urbana);
– Sananduva (fim da travessia urbana) – entr. ERS-475 (p/ Getúlio Vargas);
– entr. ERS-475 (p/ Getúlio Vargas) – São João da Urtiga (início da travessia urbana);
– São João da Urtiga (fim da travessia urbana) – entr. ERS-477 (p/ Centenário);
– entr. ERS-477 (p/ Centenário) – entr. ERS-477 (p/ Paim Filho);
– entr. ERS-477 (p/ Paim Filho) – entr. ERS-208 (p/ Maximiliano de Almeida).
ERS-208 (16,2 quilômetros)
– entr. ERS-442 (Machadinho) – entr. ERS-126 (Maximiliano de Almeida).
ERS-343 (57,2 quilômetros)
– entr. RSC-470 (Barracão) – entr. ERS-477 (São José do Ouro);
– entr. ERS-477 (São José do Ouro) – entr. ERS-442 (p/ Machadinho);
– entr. ERS-442 (p/ Machadinho) – entr. ERS-477 (Cacique Doble);
– entr. ERS-477 (Cacique Doble) – entr. ERS-126 (Sananduva)
ERS-467 (23,9 quilômetros)
– entr. ERS-430 (Tapejara) – entr. ERS-463 (contorno de Tapejara);
– entr. ERS-463 (contorno de Tapejara) – acesso oeste a Ibiaçá;
– acesso leste a Ibiaçá – entr. ERS-126 (Três Porteiras).
ERS-478 (11,9 quilômetros)
– Maximiliano de Almeida – Barragem de Machadinho.
Texto: Ascom RS